segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Quem é Papai Noel?

Papai Noel é uma figura lendária que,

em muitas culturas ocidentais,


traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas 


na noite da Véspera de Natal, 

o dia 24 de dezembro, ou no Dia de São Nicolau

 (6 de dezembro). 

A lenda pode ter se baseado em parte em contos

 hagiográficos sobre

 a figura histórica de São Nicolau.

 Uma história quase idêntica é atribuída

no folclore grego e bizantino a Basílio de Cesareia.

O Dia de São Basílio,

 1 de janeiro, é considerado

 a época de troca de presentes na

 Grécia.

Feliz Natal e Ano Novo!

Que este Natal e Ano Novo

sejam mais do que confraternizações

porque todos os momentos, em especial este novo ano,

deverão ser iluminados, abençoados e que os 365 dias,

sejam vividos na sua totalidade. Já que Natal significa:

NASCER, nasçamos então dia 25, para que os doze vinte e cinco

vindouros, sejam a busca da paz, conquista,

compreensão, reflexão,

prosperidade. 


Feliz Natal e Ano Novo!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Tema: Fraternidade e Juventude Lema: Eis-me aqui, envia-me! (Is 6,8) 2013


Tema: Fraternidade e Juventude
L
ema: Eis-me aqui, envia-me!
(Is 6,8)


Fraternidade e Juventude - CF 2013

Objetivo Geral
Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção da vida, da justiça e da paz.


Objetivos específicos

1 - Propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a
elaboração de seu projeto pessoal de vida;

2 - Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que eles possam contribuir com seus dons e talentos;

3 - Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.

Guia Litúrgico
17/02/20131° Domingo da QuaresmaDt 26,4-10 / Sl 90 / Rm 10,8-13 /
Lc 4,1-13
Nem só de pão vive o homem.
24/02/20132° Domingo da QuaresmaGn 15,5-12.17-18 / Sl 26 / Fl 3,17-4,1 /
Lc 9, 28-36
Mestre, é bom ficarmos aqui.
03/03/20133° Domingo da QuaresmaEx 3.1-8.13-15 / Sl 102 /
1Cor 10,1-6.10-12 / Lc 13, 1-9
Se vocês não se converterem, vão morrer todos do mesmo modo.
10/03/20134° Domingo da QuaresmaJs 5,9.10-12 / Sl 33 / 2Cor 5,17-21 /
Lc 15,1-3.11-32
Esse homem acolhe pecadores e come com eles?
17/03/20135° Domingo da QuaresmaIs 43,16-21 / Sl 125 / Fl 3,8-14 /
Jo 8,1-11
Pode ir, e não peque mais.
24/03/2013Domingo de RamosIs 50,4-7 / Sl 21 / Fl 2,6-11 /
Lc 22,14.23,56
Façam isto em memória de mim.


Fonte: http://www.portalkairos.net/campanhadafraternidade/default.asp#ixzz2EylwHOh0

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

VEJAM QUE BELA OBRA DO PADRE DANIEL DA PAROQUIA STO ANTONIO EM PARA DE MINAS - VIVA ESTE MOMENTO COM SUA FAMÍLIA - UM NATAL DIFERENCIADO PELA FÉ...

Rito para a Coroa do Advento em família
Pe. Daniel Santos Leão

A coroa do Advento faz parte da antiga tradição católica. Todavia não se conhecem as suas verdadeiras origens. Sabe-se que as populações germânicas pré-cristãs usavam guirlandas com velas acesas durante os frios e escuros dias de dezembro, inverno duro no hemisfério norte, como sinal de esperança da volta dos dias quentes e claros da primavera. Na Escandinávia, durante o inverno, colocavam-se, durante o inverno, velas acesas ao redor de uma roda e se ofertavam orações ao deus da luz para girar a roda da terra para o lado do sol com o objetivo de prolongar os dias e fazer voltar o calor. 
Na Idade Média, os cristãos adaptaram essa tradição e usavam as guirlandas de Advento como parte da preparação espiritual para o Natal. Afinal, Cristo é a luz do mundo que afugenta as trevas do pecado e faz resplandecer a luz da verdade e do amor. No século XVI, tanto entre católicos como entre protestantes havia muitos ritos em torno da coroa de Advento. 
Seu simbolismo é muito belo. A coroa é feita de ramos verdes de plantas que no inverno europeu não perdem as folhas, significando a continuidade da vida e a esperança. A forma circular da coroa simboliza a eternidade de Deus, que não possui início nem fim, a imortalidade do cristão e a vida eterna em Cristo. Também os pinhões e as nozes usadas para decorar a coroa representam a vida e a ressurreição. 
As quatro velas representam as quatro semanas do Advento. Há uma tradição muito bela, segundo a qual cada semana representa mil anos; as velas representam, portanto, os quatro mil anos que vão de Adão e Eva até o nascimento de Jesus, nosso Salvador. A cor roxa desse tempo significa a vigilância na busca da conversão. Podem-se usar as velas de cor natural ou, então, três roxas e uma rosa, que deve ser acesa no terceiro domingo, o Domingo da Alegria pela alegria de chegar à metade do Advento, fazendo-se próximo o Santo Natal.
A progressiva iluminação da coroa significa a espera e a esperança que marcaram a primeira vinda do Cristo e a nossa esperança e desejo da sua segunda vinda para salvar, julgando os vivos e os mortos.
No primeiro domingo do Advento acende-se a primeira vela e se recita juntos a oração. A cada domingo seguinte acender-se-á uma vela a mais. Pode-se também colocar uma vela maior ao centro da coroa, simbolizando o Cristo. Esta vela é acesa na noite do vinte e quatro de dezembro. 

Rito para a celebração em família 

A Coroa pode ser colocada na sala de visitas ou na sala de jantar. Antes do jantar do domingo, a família reúne-se me torno dela. 

Primeiro Domingo 
O pai: Pai santo, hoje começa o tempo de preparação para a festa do nascimento do Vosso Filho. Suplicamo-vos que abençoeis esta Coroa e concedais graças abundantes a todos nós que, com alegria e esperança, vigiamos nos preparando para o Santo Natal. Que este ano seja para nós uma nova oportunidade para buscar a coroa que nos aguarda no céu. Por Cristo, nosso Senhor. Amém 
(O pai acende a primeira vela)
A mãe: Senhor, despertai em nós o desejo de nos preparar para a vinda do Cristo através da prática das boas obras, para que, colocados um dia à sua direita, mereçamos possuir o Reino dos Céus. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. 

Os filhos: Senhor Pai Santo, com a luz do vosso Filho que veio em nossa carne mortal, abençoai a nossa família, dai-nos todo bem e toda graça e conservai-nos sempre na vossa paz, para que nosso lar seja sinal e fermento do Reino dos Céus. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Todos: Pai-nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai

Segundo Domingo
O pai: Preparemos o caminho do Senhor! Pai santo, fazei que não sejamos frios e indiferentes em relação aos nossos irmãos e amigos. Fazei-nos encontrar tempo para escutar os nossos filhos. Fazei que os filhos obedeçam e acolham seus pais. Tornai-nos generosos para com os pobres. Senhor Deus, dai-nos um coração disponível e capaz de vos servir nos nossos irmãos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Os filhos: Que o Senhor nos ajude a crescer no nosso amor por todos os irmãos para que nos encontremos unidos quando vier o Dia da vinda do Nosso Salvador Jesus Cristo!
(Um filho acende a segunda vela)
A mãe: Senhor nosso Deus, que a nossa bondade seja um testemunho do vosso amor por todos, vós que nos amastes até nos enviar o vosso bendito Filho. Ele que vive e reina para sempre. Amém. 

Todos: Pai-nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai

Terceiro Domingo 
O pai: Senhor, fazei resplandecer a esperança de um futuro de paz para nós e para toda a humanidade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Os filhos: Pai santo, agora que se aproxima o Natal do Cristo Jesus, fazei-nos viver de maneira digna da vocação cristã, com toda humildade, mansidão e paciência, suportando-nos uns aos outros com amor, procurando conservar a unidade no vínculo da paz. Fazei-nos mansos, castos, puros e conservai-nos piedosos para o Dia da Vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pelo mesmo Cristo nosso Senhor. Amém.

A mãe: Senhor nosso Deus, guardai esta família que espera com fé a celebração do Natal do vosso Filho bendito e concedei-nos festejar o grande mistério da nossa salvação com um coração novo e imensa alegria espiritual. Por Cristo nosso Senhor. Amém. 
(A mãe acende a terceira vela)
Todos: Pai-nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai

Quarto Domingo
O pai: Vós, Senhor nosso Deus, falastes ao coração da Virgem Maria e ao humilde José. Não vos dirigistes aos grandes do mundo. Não houve meios de comunicação para divulgar a notícia da vinda do vosso Filho ao mundo.

Os filhos: Senhor nosso Deus e Deus de nossos pais, fazei-nos compreender e admirar o “sim” da Virgem Maria e, como ela, saibamos aceitar a vossa vontade. Nós vo-lo suplicamos por Cristo, nosso Senhor. Amém.
(Um filho acende a quarta vela)
A mãe: Senhor, infundi a vossa graça em nosso coração, para que conhecendo a Encarnação do vosso Filho pelo anúncio do Anjo, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da Ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor. Amém. 

Todos: Pai-nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai

Noite de Natal 
O pai: Hoje todo o mundo alegra-se pela vinda do Salvador à terra, na nossa pobre condição humana.

Os filhos: Nós, como família, alegramo-nos e festejamos este extraordinário acontecimento. 
Coloca-se o Menino Jesus no presépio e canta-se “Noite feliz”. 

A mãe: Adoremos o Cristo que desceu para nos salvar!

Todos: O Verbo se fez carne e habitou entre nós! Jesus por nós nasceu, vinde todos adoremos!

A mãe: Jesus, vós que fostes criança como todos nós, concedei-nos nesta Noite Santíssima um coração de criança para que possamos ser sempre felizes, confiantes e cheios de ternura e afeto para com todos. Ó vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amém. 
Todos: Pai-nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai

Canto: Noite Feliz!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Lidando com as crises.


FORMAÇÕES

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Lidando com as crises

Aprenda a arte de bem-viver

“A maior ciência não é descobrir novas galáxias ou novas partículas nucleares, mas a descoberta dos segredos dos corações e a sabedoria de compreendê-los”.

Como seria bom se – ao puxarmos a folha do calendário do dia anterior – fosse para o cesto de lixo todas as nossas maldades, problemas e tristezas vividos. Contudo, nada disso acontecerá se, ao iniciar um novo dia, não nascer também em nosso coração o desejo de traçar novas metas ou corrigir outras, nas quais não obtivemos bons resultados.

Apenas “mentalizar” as mudanças que desejamos, sem agir para que estas aconteçam, de nada resolverá.

Viver mudanças, certamente, exigirá de cada um de nós esforço e dedicação, pois, conhecemos nossas fraquezas, medos, inseguranças e incapacidades. Talvez, deixar as coisas como estão seja a atitude mais fácil, rápida, indolor e cômoda. No entanto, estabelecer vínculos de intimidade com os velhos hábitos – que nos aprisionam e nos fazem infelizes – não será uma atitude muito inteligente.

Muitos de nós arrastam situações que não prometem crescimento. Agindo dessa maneira, vamos colocar nossa vida na direção de mais um período de frustrações. A força de que precisamos – para assumir nossas mudanças – vem de Deus.

Podemos assumir novos posicionamentos apenas quando fazemos a retrospectiva sobre aquilo que temos vivido sob a luz d’Aquele em que todas as coisas têm consistência. Tomando posse dessa verdade – de que Deus fala conosco por meio dos acontecimentos e se manifesta, também, por meio de conselhos e experiência de pessoas que nos amam – precisamos convidá-Lo para fazer parte de nossa vida. Assim, as nossas crises e dúvidas agora passam a ser partilhadas com Ele.

Se quisermos que os nossos planos tenham consistência, que venham a perdurar por muitos anos e nos sintamos realizados neles, precisamos romper a casca, onde pensamos estar protegidos, e convidar o Senhor para participar dos nossos sonhos, orientando-nos e nos auxiliando a executá-los.

Saber "lidar com as crises” é também refletir sobre alguns pontos fundamentais para o bom convívio humano. Entre eles, destacamos a ciência de que um bom relacionamento é “uma via de mão dupla”, na qual um precisa respeitar o outro para que o entendimento aconteça.

Que Deus abençoe a nós todos na aventura do bem-viver.


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Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista. Autor do livro Relações sadias, laços duradouros e Lidando com as crises
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
twitter: @dadomoura
facebook: www.facebook.com/reflexoes

Eu estava errado. Perdoe-me!


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Por qual motivo temos dificuldade de pedir perdão?

Em muitas situações de desentendimento e desconfiança nos relacionamentos humanos, bem como nas separações, brigas no trabalho e nos ambientes sociais, é importante reconhecermos uma de nossas grandes falhas: a falta de um pedido de perdão. Não reconhecermos nossos erros é um grande obstáculo na qualidade do convívio. 

Por qual motivo temos estas dificuldades? Um deles é admitir a “perda da nossa dignidade”, ter de passar por cima do nosso orgulho, sentirmo-nos ameaçados ao expormos nossos pontos fracos, ou que, ao pedirmos desculpas, o outro “nos 'passe na cara' ou use isto como uma vingança”, ou ainda que “seja lembrado pelos erros ou punido por ser honesto”. (Powell, J. 1985). Acho que, muitas vezes, você já viveu isto, não é mesmo? 

Em várias situações, sentimo-nos inferiores ao pedir desculpas; temos a necessidade de passar parte de nossa vida provando que somos sempre certos, que somos sempre capazes, que somos fortes e invencíveis. De alguma forma, esta necessidade vai sendo imposta a nós e pode ser uma grande armadilha em nossas vidas. 

Em outras situações, posso usar o seguinte pensamento: "se não recebi as desculpas do outro, por que eu vou me sujeitar a pedir desculpas?”. Isto nada mais é do que um grande processo de imaturidade, ao deixarmos que os comportamentos da outra pessoa possam determinar os nossos comportamentos e atitudes. É como achar certo roubar, porque alguém já roubou, não foi descoberto e nunca foi punido. 

Assista também: "O perdão é o caminho para a cura", com o saudoso padre Rufus 

Para que possamos chegar ao ponto de pedir desculpas, é válido encontrar um ponto de honestidade com nós mesmos, assumindo falhas e limitações. Esta honestidade interior faz com que vejamos, verdadeiramente, nossa responsabilidade nas situações, possamos reconhecer o que fizemos e entrar numa atitude de reconciliação com o outro. Talvez, nem sempre consigamos perdão, mas a atitude de reconhecer é totalmente sua e, certamente, muito libertadora. 

Peça desculpas, mas livre-se dos que levam você a pensar: “você provocou isto”, “só reagi assim, porque você é culpado”, “estou tratando você como fui tratado por você”. Tais formas “racionais” de explicar um fato, apenas alimentam em nós mais raiva e mais ressentimento. Faz com que cubramos nossos erros e não permite que, honestamente, possamos admitir o que foi feito de errado. 

“O perdão é instrumento de vida” (Cencini, A . 2005) e “força que pode mudar o ser humano”. Certamente, “a falha em pedir desculpas”  e em perdoar só servirão para prolongar a separação entre duas pessoas. Para isto, “a verdade precisa estar presente em todos os sinceros pedidos de desculpa” (Powell, J. 1985), compreendendo a extensão dos prejuízos que nossas atitudes, por vezes desordenadas e desmedidas, possam ter provocado na vida do outro. 

Por vezes, precisamos quebrar nossas barreiras interiores e realizarmos um grande esforço ao dizer: “Eu estava errado, perdoe-me!”, pois este esforço fará sua vida muito melhor, mesmo que o outro não aceite, de imediato, seu pedido, mas sua vida já foi mudada a partir deste gesto. 
 
Pense nisto: Para quem você gostaria de pedir perdão hoje? 

Publicados escritos de Bento XVI sobre o Concílio Vaticano II


O Papa Bento XVI acaba de publicar os seus “escritos conciliares”, recordando os 50 anos do Concílio Vaticano II (1962-1965). O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 28, pelo coordenador da obra. 


“Como sétimo volume da ‘opera omnia’ (obras completas), foi publicada agora a coleta, numa síntese de tipo cronológico e organizado, dos escritos de Joseph Ratzinger sobre os ensinamentos do Concílio, que coincide com o cinquentenário do Vaticano II”, escreve o Arcebispo alemão Gerhard Ludwig Muller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (Santa Sé), na edição italiana do jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’.

Acesse
.: Concílio Vaticano II permanece atual na vida da Igreja
.: Discurso do Papa aos participantes do Concílio Vaticano II 
.: Todas as notícias sobre o Concílio Vaticano II

O então jovem padre Ratzinger, professor de Teologia Fundamental, chegou ao Concílio como consultor do arcebispo de Colônia (Alemanha), Cardeal Josef Frings, antes de ser nomeado perito teológico. A introdução à compilação de textos, assinada pelo Papa, foi publicada numa edição comemorativa do jornal da Santa Sé, ‘L’Osservatore Romano’, no dia 11 de outubro.

Os padres conciliares, precisou Bento XVI, “não podiam e não queriam criar uma fé diferente ou uma nova Igreja, mas compreendê-las de um modo mais profundo e, portanto, renová-las verdadeiramente”. A coleção dos escritos conciliares de Joseph Ratzinger é apresentada pela editorial Herder, da Alemanha, responsável pela publicação das obras completas do Papa.

O Arcebispo Gerhard Ludwig Muller, que coordena a coleção, diz que Bento XVI “contribuiu para dar forma e acompanhou o Concílio Vaticano II em todas as suas fases”. “Quem quiser entender o Vaticano II deve considerar com atenção todas as constituições, os decretos e as declarações porque só eles, na sua unidade, representam a herança válida do concílio. E no presente volume está documentado adequadamente, em toda a sua clareza e exatidão, também este passo decisivo no acolhimento do concílio”, acrescenta Dom Muller.

O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé precisa que o sétimo volume dos escritos completos de Joseph Ratzinger reúne textos “dispersos”, oferecendo assim ao leitor “um instrumento para compreender e interpretar o Concílio Vaticano II”.

O Concílio Vaticano II foi inaugurado pelo Beato João XXIII em 11 de outubro de 1962 e reuniu mais de dois mil participantes de todo o mundo. 

COMO CELEBRAR OS DOMINGOS TEMPO DO ADVENTO


TEMPO DO ADVENTO


 COMO CELEBRAR OS DOMINGOS
 TEMPO DO ADVENTO

  


O advento é um tempo de espera, de preparação para o nascimento de Jesus,
 de reflexão para os cristãos.


    Atividade: “O reflorescer da fé”


    Objetivo: Levar a comunidade à consciência da necessidade de renovar a cada dia a sua fé.


    Material utilizado: 1 galho seco/ folhas de papel laminado verde/ 
folhas de crepon rosa/ frutas naturais ou artificiais/ arame fino.


    Confecção do materialFolhas: Com o papel laminado recorte folhas para a participação
 de todas as crianças/ Com as folhas prontas, cole um arame fino de aproximadamente
 20cm que servira para ser fixadas nos galhos.


   Da mesma forma proceder com as flores.





1º DOMINGO: Um galho de árvore, previamente colocado em um vaso é posto no altar.
 Durante a procissão de entrada as crianças entram e levam, duas a duas, as folhas 
confeccionadas com papel laminado, que será pressa no galho seco.



REPETIR NO SEGUNDO DOMINGO DO ADVENTO




3º DOMINGO DO ADVENTO: Aproveitando a cor rosa, as crianças colocam durante
 a procissão de entrada, flores de papel crepon (rosa) no galho já coberto pó flores.



     Também é contada para a comunidade a história “A Bruxinha Leiloca”


A BRUXINHA LEILOCA
     Há muitos anos existia uma bruxinha muito má, que se chamava Leiloca.
 Entre um vôo e outro, adorava fazer malvadeza com as pessoas.
    Vivia no seu castelo todo tenebroso, que fazia questão de conservar bem preto, 
sujo e cheio  de aranha. No porão ficava o seu laboratório, onde preparava suas poções mágicas 
e feitiços.
   Num tempo de Natal, observava que mais uma vez as pessoas estavam contentes, 
preparando-se para a uma grande festa de fraternidade. Mas essa alegria contagiante 
incomodava a Leiloca, e por isso ela não gostava do Natal.
   Para tentar diminuir a alegria da s crianças, fez murchar todos os pinheirinhos de Natal que seriam
 enfeitados por elas. A bruxinha achava de muito mau gosto aquelas coisas bonitas e coloridas:
 não se contentou com isso...
  Trancada em seu laboratório na penumbra do porão, tentava achar uma fórmula que provocasse
 um tremendo temporal catatrósfico na noite de Natal. Empolgada com suas maldades, 
tropeçou em sua própria vassourinha voadora, herança de sua bisavó, a bruxa Candoca, que
 havia ganho de sua mãe, a bruxa Maroca, numa noite de Natal, quando tinha apenas 5 anos de idade.
   Leiloca tentou esquecer esses sentimentos e voltara ao preparo do seu feitiço. Não deu certo.
 E mais nenhuma de suas magias deram certo. Muito pelo contrário, se queria fazer chover, 
o sol aparecia sorridente no céu, se queria fazer murchar as plantas, elas cresciam e as flores
 desabrochavam. Ou seja, todas as suas mágicas só funcionavam para o bem,
 porque havia um desejo de amor no seu coração, ainda não assumido por ela.
   Leiloca tentou fazer suas maldades, mas resolveu por um fim àquelas tentativas frustradas.
 Deixou o amor falar mais alto.
   Passou a ser uma bruxa boa e na noite de Natal daquele ano saiu com sua 
vassourinha distribuindo presentes e doces para as crianças, além de muita alegria e amor!
  Seu castelo já não era mais o mesmo, havia limpado e pintado. No dia de Natal 
ofereceu um almoço para a vizinhança. De longe ouviam-se os risos de seus convidados, 
e um arco-íris iluminado surgiu no céu como que selando a felicidade daqueles novos amigos.




  Essa atividade é desenvolvida após a comunhão com a intenção de provocar reflexão, que
 deve ser  buscada neste tempo litúrgico, para uma mudança de vida:
 “Devemos deixar que o amor de Cristo floresça em nossas atitudes”!




4º DOMINGO DO ADVENTO: Desta vez as crianças levam frutos para serem colocados
 na frente do vaso, onde agora está a nossa árvore já com folhas e flores.


    Obs.Pode ser frutos naturais. Se for assim, que seja em quantidade suficiente para partilhar 
com a comunidade.

1º Domingo do Advento - B


"A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera"(cf. Sl 24,1-3).
Irmãos e Irmãs,

Iniciamos o Tempo do Advento. Depois de refletirmos o tempo comum, coroado com a festa de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, é chegado o doce momento da reflexão acerca deste tempo que é a antecipação do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Advento, tempo de espera e de esperança, de atenção e de vigilância, de alegre chegada e amorosa acolhida do Deus Conosco, o Emanuel.

As santas comemorações natalinas são preparadas pelo tempo do Advento, o qual se reveste de dupla característica: tempo de preparação para as solenidades do Natal, nas quais se recorda a primeira vinda do Filho de Deus ao meio dos homens e das mulheres; e concomitantemente, tempo em que, com esta recordação, os espíritos se dirigem para a expectativa da Segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Nesta dupla perspectiva, o tempo do Advento apresenta-se como tempo de devota e jubilosa espera.

Advento é um tempo forte de esperança e de conversão. Conversão e mudança de vida geram um sentimento muito caro na nossa vida: a esperança cristã. Este Advento é enriquecido com duas opções muito fortes na vida da Igreja no Brasil: a Novena de Natal e a coleta para a Campanha da Evangelização que financia a vida pastoral das nossas Igrejas irmãs pobres e sofredoras do Norte, do Nordeste e da Amazônia, e auxilia a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e as Dioceses e Arquidioceses nas suas ações pastorais específicas. Estes irmãos aguardam o nosso gesto concreto para que o Evangelho do Deus Menino seja proclamado e difundido naquelas regiões de missão e de miséria deste país continente.

O Advento é composto de quatro semanas: nas duas primeiras semanas, todos somos convidados a ficar vigilantes e alertas, esperando com grande entusiasmo e alegria a chegada gloriosa do Cristo Salvador. Já nas duas últimas semanas, lembrando o que falavam os profetas a respeito da Bem Aventurada Virgem Maria, preparemos, mais de perto o nascimento do Redentor na cidade de Belém.

O Advento nos faz relembrar de uma realidade muito presente em nossas vidas: a permanente espera da vinda do Senhor Jesus. É o Cristo que vem ao nosso encontro no presente e no futuro, como veio no dia de ontem, que é o passado. É uma peregrinação em direção ao Absoluto. Por isso, com o novo ano litúrgico, vamos estudar o Evangelho de São Marcos. São Marcos nos apresenta Jesus como Messias, o Filho de Deus e também como o Filho do Homem, o enviado de Deus no fim dos tempos, convidando a todos para a vigilância e para a vida digna.

Todos esperamos, todos vivemos adventos, aguardando a manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus, em que Justiça e paz se abracem e todos os povos e culturas desabrochem felizes e reconciliados contemplando o Deus que vem conosco, EMANUEL, NUMA TERRA SEM MALES, que a todos acolha, especialmente aqueles que precisam de paz para viver na fraternidade de irmãos.

Irmãos e Irmãs,

Primeiro domingo do Advento, tempo em que exclama a Antífona de Entrada da Sagrada Eucaristia: “A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera”. (Cf. Sl 23,1ss.)

Vivemos um momento de clímax neste tempo de Advento. Neste domingo, o primeiro de quatro, temos uma convocação para uma preparação geral para o encontro com o Senhor no último dia. Este é o domingo da confiança na Misericórdia de Deus. A vinda do Senhor Jesus não é para o cristão motivo de medo ou de angústia. Muito pelo contrário, a vinda de Jesus deve ser esperada com doce esperança cristã. Nesse sentido a primeira leitura(cf. Is 63,16b-17.19b;64,2b-7) nos alerta sobre este desejo clamando que, se necessário, iremos rasgar os céus, para o encontro do Senhor com o seu povo que humilhado, povo que peregrina, povo que está na terra de Judá, desarticulado nos anos imediatamente subseqüentes ao exílio, esperando a restauração de sua Nação. Todos estão cansados do castigo, e digo mais, todos estão cansados de injustiça, clamando por paz e por esperança. O encontro definitivo com o Senhor está próximo. Que Deus se mostre com poder e misericórdia. Provocação poética do amor paterno de Deus por sua criatura – Judá depois do Exílio, socialmente agitado e politicamente dependente. O povo, na sua desolação, reconhece o seu pecado, mas confia, embora fraco como um vaso, naquele que o modelou.  Isso tem uma conexão com o ensinamento da Segunda Leitura(cf. 1Cor 1,3-9), da carta dirigida por Paulo aos Coríntios: a tudo devemos dar graças a Deus e nos mantermos firmes na fidelidade ao projeto de Deus e à sua obra redentora. A ação de graças pela confirmação dos coríntios na fé, prova de que Deus é fiel. Que os cristãos o sejam também: irrepreensíveis, com vistas à vinda do Senhor, que se espera para breve. Constante crescimento na comunhão com Cristo, com vistas à sua plena manifestação.

Irmãos e Irmãs,

Cristo veio inaugurar a presença do Reino de Deus, e seus discípulos, iluminados pelo Espírito de Pentecostes, entenderam que, depois de sua elevação na glória, ficava para eles a missão de continuar o que ele fundara. Todos nós ao sermos convidados a ficar vigilantes, pelo Evangelho de hoje(cf. Mc 13,33-37), somos convidados, a sermos co-responsáveis com a realização e o acontecimento entre nós do Reino de Deus. Cristo veio pela primeira vez, para nos revelar o sentido verdadeiro do esperado Reino de Deus: revelou que a causa do Reino de Deus é a causa dos homens e das mulheres deste mundo, e que o Reino de Deus se realiza entre nós pela prática do amor fraterno e da caridade benfazeja, repartindo tudo, mesmo que seja um simples sorriso e um aperto de mão ao irmão excluído ou ao favelado.

Por isso, com a ausência de Cristo todos nós, sem distinção, devemos assumir como nossa a causa de Deus: trata-se de uma vigilância escatológica, ou seja, estarmos ocupados, com diligência, com o Reino que Cristo mostrou presente, enquanto vivemos preparando-nos para o encontro com Ele, com a glória, advinda das boas obras de caridade e da misericórdia.

O trecho do Evangelho de hoje faz um forte apelo para a vigilância. O que significa vigiar? Esta história de que temos que esperar uma solução miraculosa para os problemas do mundo não é mais admissível. O homem e a mulher devem estar engajados na realização dos projetos e do Reino de Deus na vida concreta do dia a dia. Jesus está vivo em nosso meio, até o fim dos tempos, por isso devemos interpretar a “volta de Cristo” como sendo um fato isolado que acontecerá num dia e numa hora específicos do calendário que a Ele caberá dentro  do tempo de Deus.

O importante hoje é a responsabilidade que Deus nos deixou: fazer acontecer o seu Reino no dia a dia de nossa vida pessoal, paroquial, comunitária, em todas as nossas relações, pessoais e profissionais, praticando a paz e a justiça. Cristo resolverá nossos problemas na medida em que nós deixarmos o Cristo que está em cada um, pelo Batismo, agir na comunicação das bem-aventuranças da vida cristã. Tudo isso para ajudar a edificar, aqui e agora, um novo tempo, tempo de graça e de paz.

Meus irmãos,

Este domingo nos deixa uma reflexão importante sobre a presença permanente de Deus como sentido último de nossa existência e atuação em cada momento, principalmente no testemunho público e social de nossa fé perante o mundo cada dia mais secularizado e mais longe da santidade que é pedida pelo Menino encarnado no Seio Virginal e concebido em Belém. Presença que é alegria e esperança, da presença deste Deus que se alegra com nosso compromisso evangelizador e nosso engajamento no encontro com o Senhor que vem, carregando as sementes da Esperança cristã.

Advento é isso, tempo de espera, mas tempo de revisão de vida, em que as coisas velhas vão dando espaço para as coisas novas para acontecer aqui e agora o Reino de Deus. Todos somos convidados a enxergar a situação que nos rodeia e acreditar que é possível resolver nossos problemas sempre contando com a graça e o auxílio de Deus Menino, o Divino Infante.

Que a liturgia inaugural do tempo do Advento contamine nossos corações com o “gram finale” da Liturgia Eucarística: “amar desde agora as coisas do céu, e caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam”. Tudo passa, só Cristo permanece, pelos séculos dos séculos, Amém!