quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Papa pede às famílias que sejam sinal de esperança na sociedade atual



O Papa pede às famílias que sejam sinal de esperança na sociedade atualTorreciudad, 20 Set. 11 / 04:27 pm (ACI/EWTN Noticias)
Em uma mensagem enviada aos mais de 16 mil participantes na 22ª Jornada Mariana da Família no Santuário de Torreciudad em Huesca (na Espanha), o Papa Bento XVI pediu que as famílias sejam “na sociedade atual sinal de esperança”.
Conforme informa a Rádio Vaticano, o Santo Padre se dirigiu assim aos participantes deste evento realizado no fim de semana. Aos esposos e pais de família o Papa alentou a “não retroceder em seu empenho de ser referentes de seus filhos, que precisam descobrir na perseverança e no sentido do dever, o rosto do verdadeiro amor”.
No Santuário que está sob o cuidado do Opus Dei, o Arcebispo de Madrid e Presidente da Conferência Episcopal Espanhola, Cardeal Antonio María Rouco Varela, assinalou que “a vida é uma história muito bela e ao mesmo tempo dramática, na qual será preciso ensinar aos filhos a lutar, a superar-se a si mesmos, a caminhar vencendo as insídias do mal”.
Na homilia da Missa que presidiu, o Cardeal disse que “a vitória consiste na santidade, a verdadeira vocação do homem”.
Por isso animou os fiéis a “confiarem na Virgem, nesse amor terno e maternal e Maria que nunca nos abandona, Mãe de Graça e de Misericórdia”.
O Arcebispo de Madrid destacou às famílias chegadas de distintos pontos da Espanha que “Deus está com o homem de uma forma extraordinariamente próxima, íntima, plena, para que o ser humano possa fazer do caminho de sua vida um caminho de salvação e de glória”.
Finalmente recordou a todos os presentes que “para descobrir essa proximidade é necessário dar um primeiro passo de fé, acreditar em Jesus Cristo “firmes na fé”, como dizia Bento XVI aos jovens há uns dias”.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

E, por que batizar as crianças? Porque viver na graça de Deus é bom. Então, por que negar isso às crianças?


Filhos e Filhas
Durante o programa Fé em Debate do último sábado, foi-me perguntado sobre o batismo de crianças. Essa é uma questão muito recorrente entre os temas mais perguntados, tanto no programa, como nas cartas enviadas para a coluna que escrevo no jornal "O Dia", do Rio de Janeiro, e da revista "Malu".
E, por que batizar as crianças? Porque viver na graça de Deus é bom. Então, por que negar isso às crianças? O batismo é uma graça para a vida humana e ninguém deve ser privado.
A Sagrada Escritura, inclusive, cita o batismo de crianças: "Disse-lhes Pedro: 'Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. A promessa diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos que estão longe – a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar'." (Atos 2,38-39). E cito também outros textos: At 16,14-15; At 16,33; At 18,8 e 1Cor 1,16.
A tradição da Igreja também ensina o batismo de crianças, por isso transcrevo aqui um testemunho de Orígenes, no ano 248. "A Igreja recebeu dos apóstolos a tradição de dar Batismo mesmo às crianças. Os apóstolos, aos quais foram dados os segredos dos divinos sacramentos, sabiam que havia em cada pessoa inclinações inatas do pecado (original), que deviam ser lavadas pela água e pelo Espírito" (Orígenes, ano 248 - Comentários sobre a Epístola aos Romanos 5:9).
É muito importante conhecermos a nossa Igreja, para que não tenhamos uma fé "cega", pois como disse o beato João Paulo II: "A fé e a razão constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva em contemplação da verdade".
"Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas". (Lc 18,16).
Que Deus abençoe você,
Padre Reginaldo Manzotti

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Deus responde e salva o homem da escuridão, da angústia e da dor, afirma o Papa.""" Santa Sé"""



Na catequese da audiência geral desta quarta-feira e prosseguindo o ciclo sobre aoração, o Papa Bento XVIassegurou que Deus sempre escuta, responde e salva o homem da escuridão, da angústia e da dor.


Na presença de 11 mil peregrinos reunidos esta manhã na Praça de São Pedro e após explicar que hoje se inicia um ciclo de catequese sobre os salmos “o livro de oração por excelência”, o Santo Padre refletiu sobre o salmo 3, no qual o rei David eleva a Deus “uma súplica de profunda fé e confiança”.
O Papa disse que, com a oração, “o Homem não está mais sozinho, os inimigos não são imbatíveis como pareciam, porque o Senhor escuta o grito do oprimido e responde do lugar da sua presença, do seu monte santo”.
“O homem grita, na angústia, no perigo, na dor, o homem pede ajuda, e Deus responde”, afirmou.
O Santo Padre explicou logo que o grito humano “expressa a necessidade de ajuda e se confia à fidelidade do outro. Gritar quer dizer pôr um gesto de fé que se faz próximo e disponível à escuta de Deus”.
A oração, precisou logo o Sumo Pontífice, “exprime a necessidade de ajuda e se apela à fidelidade do outro; gritar quer dizer colocar um gesto de fé na proximidade e na disponibilidade de Deus”.
“Assim, o Salmista, que se sente assediado pela morte, confessa a sua fé no Deus da vida, que, como escudo, o cerca com uma proteção invulnerável; quem pensava que estava de uma vez por todas perdido, pode elevar a cabeça, porque o Senhor o salva. O orante, ameaçado e escarniado, está na glória, porque Deus é a sua glória”.
Com a oração, o salmista e com ele todo fiel, pode “dormir confiante” porque se sabe protegido pelo Senhor, que fica sempre ao seu lado. Rezando o salmo 3, disse o Papa, “podemos fazer nossos, os sentimentos do Salmista, figura do justo perseguido que encontra em Jesus a sua plenitude”.
“Na dor, no perigo, na amargura e na incompreensão e nas ofensas, as palavras do Salmo abrem o nosso coração à certeza confortante da fé. Deus é sempre próximo – também nas dificuldades, nos problemas, nas obscuridades da vida – escuta, responde e salva ao seu modo”.
É necessário por isso “saber reconhecer a sua presença e aceitar as suas vias, como Davi na sua fuga humilhante do filho de Absalão, como o justo perseguido do livro da Sabedoria e, por ultimo e completamente, como o Senhor Jesus no lugar chamado Gólgota”.
“Que o Senhor nos dê a fé, nos ajude na nossa fraqueza e nos torne capazes de crer e de rezar em meio a todas as angústias, nas noites dolorosas da dúvida e nos longos dias de dor, abandonando-nos com confiança nEle que é nosso escudo e nossa Glória. Obrigado”, concluiu.
Ao finalizar a audiência o Santo Padre retornou à sua residência de verão de Castel Gandolfo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Correção fraterna deve ser ato de amor, explica o Papa.....


 Bento XVI está convencido de que a “correção fraterna” constitui um dever, mas que não nasce de uma reação à ofensa sofrida, e sim do amor pelo irmão.

Esta foi sua explicação dada hoje, ao dirigir-se aos milhares de peregrinos reunidos na residência pontifícia de Castel Gandolfo, comentando a passagem evangélica da liturgia deste domingo, (Mt 18, 15-20), na qual o próprio Jesus explica como corrigir o irmão na comunidade cristã.
“Oamor fraterno comporta também um sentido de responsabilidade recíproca, razão pela qual, se meu irmão comete uma culpa contra mim, eu devo ser caridoso e, antes de mais nada, falar com ele pessoalmente, dando-lhe a conhecer que o que ele disse ou fez não é bom”, começou explicando o Pontífice.
“Essa maneira de agir se chama correção fraterna: não é uma reação à ofensa sofrida, mas surge do amor pelo irmão.”
De fato, citando Santo Agostinho, afirmou que “aquele que te ofendeu, ofendendo-te, inferiu a si mesmo uma grande ferida; e tu não te preocupas pela ferida de um irmão teu? (…) Tu deves esquecer a ofensa que recebeste, não a ferida do teu irmão”.
A seguir, o Papa pareceu responder à pergunta que aparecia no rosto dos peregrinos ao escutar suas palavras: “E se o irmão não me ouvir?”.
O Santo Padre ilustrou os passos que Jesus apresenta no Evangelho: “Primeiro, é preciso voltar a falar-lhe com outras duas ou três pessoas, para ajudá-lo a perceber o que fez; se, apesar disso, ele rejeitar ainda a observação, é necessário dizê-lo à comunidade; e se ele não escutar nem sequer a comunidade, é preciso fazer-lhe perceber a separação que ele mesmo provocou, separando-se da comunhão da Igreja”.
A correção fraterna, sublinhou Bento XVI, se explica porque “há uma corresponsabilidade no caminho da vida cristã: cada um, consciente dos seus próprios limites e defeitos, está chamado a receber a correção fraterna e a ajudar os outros com este serviço particular”.
Outro fruto da caridade na comunidade é a oração conjunta, continuou explicando, citando o Evangelho: “Eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. Pois, onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles”.
“A oração pessoal certamente é importante, e mais ainda, indispensável, mas o Senhor garante sua presença à comunidade que – ainda que seja muito pequena – está unida e unânime, porque reflete a realidade de Deus Uno e Trino, perfeita comunhão de amor”, disse.
Por este motivo, o Bispo de Roma concluiu com seu conselho aos peregrinos: “Devemos nos exercitar tanto na correção fraterna, que requer muita humildade e simplicidade de coração, como na oração, para que se eleve a Deus a partir de uma comunidade verdadeiramente unida a Cristo”.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Mês de Setembro, mês da Bíblia



Filhos e Filhas
Nesta semana iniciamos o mês de setembro, mês da Bíblia. Todos os anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sugere a reflexão de um dos livros da Sagrada Escritura. Neste ano, o tema será: "Travessia: passo a passo o caminho se faz." (Ex 16, 9). O livro do Êxodo narra um dos eventos da fundação de Israel: a fuga do Egito e a busca da Terra Prometida. Esse livro nos mostra como Deus age em favor do seu povo e o liberta. Revela, também, a certeza da presença divina em todos os momentos de tribulação que passamos em nossa vida. Durante o programa Experiência de Deus, faremos a leitura orante deste importante livro. Façamos juntos esse aprofundamento na Sagrada Escritura para entender que Deus sempre caminha ao nosso lado e, nos momentos mais difíceis, nos carrega no colo.
Deus abençoe você!
Padre Reginaldo Manzotti